Platônico vivente
Neste mundo demente
Efêmero mortal
Xinga, grita, contesta
Ama, sangra e detesta
Mas, sente, é normal
Sarjetas dessas mentes
Seres incoerentes
Vândalos dessa vida
Puro ódio desse amor
Esterco dessa flor
De imagem corrompida
Coração de outono
Vida ao abandono
Galhos caindo secos
Nas veias desse corpo
Um delírio de louco
Reflorir esses becos…