Um conto tolo

Hoje fui a Polícia Federal tirar meu passaporte. Para viajar não sei prá onde.
Todo poeta deve andar bem prevenido.
Isso lá no shopping Via Parque. Acabada a sabatina, lembrei que lá tem cinemas. Foi o que fiz.
Por obra do acaso. Estava passando o PEQUENO PRÍNCIPE. Escolhi a versão dublada.
Muita poesia e fantasia. Foi o passaporte para uma viagem fantástica. Pelas minhas artérias, pelas lembranças, pelas ruelas e becos do coração.
O essencial é invisível, aos olhos cativantes.
“As rosas não falam, simplesmente exalam…”
Salguei meus olhos com a pureza e a beleza.
Coisas que nem Freud explica nesse dia dos psicólogos.
O resto fica para a imaginação alheia.
Para finalizar, um delicioso sanduíche de tender com abacaxi e uma salada de batata do Cervantes.

di boa…