à Regina Lutterbach
Sorrisos meros, de instantes
Lábios secos, sem calor
Quem sabe, tenham amor
Esses olhos inconstantes
Por desdenho ou esperança
Apenas palavras expelidas
Quantas verdades contidas
Confusão, eu em mudança?
Mente em ogiva platônica
Cativa ao infinito
Fuga, torpor, devaneio?
Não sei és inocente
Tão pouco antepor quero
Serás amiga do efêmero?