Obsessora

Ela suga toda poesia,
Desse poeta dos versos ridículos.

Pega meu coração e vagueia pelai.
Sai correndo, correndo e, correndo.

Sai com ele na mão sorrindo e olhando pra trás.
Corre, sorri e olha pra trás e, sorri.

Com a cara de sedutora olha de novo,
E de novo, de novo e, de novo.

Eu tenho que segui-la porque ela está com meu coração nas mãos.
Não posso deixar que ela o leve.

Ela corre, pelos vales, pelas vilas, pelos campos, entre as nuvens e pelos sonhos.
Linda, sorrindo e indo e, indo…

Corre, corre e, corre…
Voa, voa e, voa…

Não posso deixar ela levar meu coração.
Tenho que ir atrás dela por todo esse universo de Deus…