Interniilista

Meu olhar apoitou na constelação mais brilhante, eu via a Láctea luz brilhar no vácuo irradiante. Desci pelo tobogã de estrelas, numa cadente embarquei. Parei nas nuvens e uma carona num raio peguei, num clarão me desmanchei. Um estrondo e eu não era mais eu, via tudo e não sentia nada, não tinha corpo, agora eu era tudo, eu não existia. Eu explodi. Via, ouvia mas, não me reconhecia. Quando eu cheguei eu não cheguei, eu ouvia mas, não havia. Eu já era a imagem da própria miragem, se eu me procurasse, não ia me encontrar. Agora sim, eu sou nada…