No sombrio vale da noite
Condensadas em minha mente
Cirros, Nimbos e Cúmulos
Alísios revolvem tudo
Raios ferem minhas glândulas
Assola-se a tempestade interior
Meu coração-vulcão em erupaixão
Expele lavas-sangue de amor
Olhos-geisers mornos afloram
Um terremoto debilita minha fortaleza
A areia-silêncio alastra meu deserto
Sou um iceberg errante e vulnerável
Líquidos-cristais heterogêneos
Descem pelas falésias faciais
Formando um imenso mar morto…