Down

Se tenho futuro não vejo, tenho o presente -sinto- ausente, se tenho passado, nem ao menos tenho pensado. Lembro, te amo, não amo, amei, me dano. Meu corpo, ser alma, plena, plana, meu nirvana, tudo desarticulado. O meu lirismo, a minha crença, a minha dança, o meu som, tudo desafinado. Medo do amor, esperança do amor, o amor dança a música do efêmero, coisa que temo. Meu amor futuro que não vejo, meu presente ausente. O meu passado? meu passado é a saudade do meu futuro.
Há esperança!
A utopia anda a espreita
Sobrevive a poesia…